sexta-feira, 13 de maio de 2011

Tem horas que parece que o mundo cai sobre mim, e qualquer conta de 1+1 se torna uma equação de milésimo grau super complicada, são em dias como esse que eu sinto a necessidade de fechar os olhos e os ouvidos para só ver a sua imagem e ouvir a sua voz por um tempo indeterminado, não enquanto eu precisar porque aí eu jamais abriria os olhos outra vez, mas até eu matar um pouco da falta que você me faz pelo menos por pensamento. Quando estou com você, suas atitudes me fazem pensar sinceramente em muitas coisas, mas quando estou longe, acho suas atitudes as melhores possíveis, acham que a distância faz isso conosco, sinto sua falta, mas chego perto e sinto necessidade de estar longe, te amo loucamente, mas quando lembro de tudo que me fez, te odeio no segundo seguinte, você é uma contradição na minha vida que nem eu mesmo consigo entender, você me faço ir de zero a mil com apenas uma ação, por mais simples que seja um sorriso seu para mim vale por um dia inteiro, sonho acordado com o dia de acordar e te ter ao meu lado, e com o dia que isso se repita, eternamente...

Estou vivendo um infinito tempo de frações ilusórias, em um mundo qual o tempo sempre será o mesmo, quero me jogar nesse abismo, longe do que eu achava que era amor. Encontrei-me em choros, desesperos, gritos e sussurros, hoje em dia, me acabo em lágrimas sobre qualquer abraço ganho. Admita que eu não fosse o erro dessa história, amei-te sobre qualquer circunstância, difícil de acreditar que tantos sonhos, planos fossem por água a baixo. Seu cheiro já não ronda sobre meu ar, meu tato já não sente o calor da tua pele, foi assim que quiseste, assim tornou-se. Não vou negar que sua voz amedronta meus ouvidos, mas o grito do meu amor próprio fala quanto mais alto. Pus na balança da vida todo mal que me fizeste e do outro todos os bens, mas infelizmente você me fez muito mal, ainda sem fundo, de palha ou areia, bebendo tantos riachos de choros extraviados pelas poeiras de meu chão. Deixando agora esse mundo tão vil. Essas mãos mais duras de ferro com que se obriga a entregar meu futuro secreto, onde a felicidade alheia não me importa tanto quanto importava.

Caroline Alves & Alessandro O.

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